quinta-feira, 10 de outubro de 2013

“Abandone Jesus ou sofrerá consequências!”

Quando Bakyt*, um cristão local quirguiz, estava morrendo de câncer, recebeu a visita de três moldos (líderes islâmicos) da mesquita local. Eles lhe disseram: "Se você não abandonar sua fé em Jesus, nós não permitiremos que sua família enterre o seu corpo no cemitério local". Sua resposta emocionada foi para que eles fossem embora
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Assim como Bakyt havia sido avisado, após sua morte, os irmãos de sua igreja foram forçados a mudar o local de seu túmulo três vezes. Em cada uma das tentativas, eles foram proibidos pelos líderes religiosos locais de enterrá-lo.
Essa situação trouxe muita amargura e tristeza para sua família, parentes e amigos. "Eu nunca pensei que não haveria lugar em nossa pátria onde poderíamos enterrar meu marido", disse Sarah*, esposa de Bakyt.
Casos recorrentes de perseguição à Igreja continuaram ocorrendo no Quirguistão. Mas, um dos mais comuns, é a pressão que a sociedade exerce sobre os membros da Igreja que tentam enterrar seus parentes (quirguizes), também cristãos.
Um caso alarmante aconteceu ano passado em dos vilarejos no sul do Quirguistão, quando líderes muçulmanos locais exumaram corpos de cristãos após descobrirem que eles haviam se convertido a Cristo antes de morrer. Por fim, os representantes da mesquita local forçaram os parentes dos cristãos mortos a enterrá-los em um cemitério fora do vilarejo.
Historicamente, no Quirguistão e em outros países da ex-União Soviética, instalações e instituições, tais como cemitérios comunitários, são organizados separadamente, com base em princípios étnicos. Há um cemitério para o povo quirguis, que geralmente é chamado de cemitério muçulmano; o cemitério para russos é denominado de cemitério cristão. Há ainda outro cemitério para coreanos, e assim por diante.
Dessa forma, o problema é que quando um quirguiz se torna cristão e morre, os muçulmanos não permitirão que seus parentes o enterrem no cemitério reservado ao povo quirguiz, que é tradicionalmente muçulmano. Mas, ao mesmo tempo, os russos não permitirão que uma pessoa da etnia quirguiz seja enterrada no cemitério cristão, ainda que ela seja cristã.
Então a dúvida da igreja no Quirguistão permanece: "Onde poderemos enterrar nossos cristãos quirguizes?"
Pode parecer irônico, mas, mesmo depois da morte, um cristão quirguiz e seus irmãos, que ainda estão vivos, continuam sob pressão por professarem sua fé em Cristo.
*Nomes alterados por questões de segurança das famílias envolvidas.
Pedidos de oração
  • Ore a Deus pedindo por conforto aos cristãos quirguizes, que têm de lidar com essa situação e com as autoridades religiosas num momento de dor, após a morte de um ente querido.
  • Peça para que cristãos e muçulmanos se respeitem mutuamente e vivam em paz.

FontePortas Abertas Internacional
TraduçãoMarcelo Peixoto

ISRAEL HOUGHTON ALIVE IN SOUTH AFRICA


Sinais de esperança numa Síria devastada pela guerra

Quem tem assistido aos noticiários sobre a Síria não esperaria encontrar um pastor sírio cheio de alegria e otimismo em tempos tão difíceis. E foi isso o que aconteceu quando um colaborador local se encontrou com um dos pastores sírios envolvidos no trabalho de assistência da Portas Abertas na Síria
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"Em todos esses anos como pastor, não tinha visto um ministério na Síria com essa intensidade", disse com entusiasmo o pastor da cidade de Tartus no sul da Síria. "Não me entenda mal; não importa como você veja isso, a guerra é horrível e má em qualquer situação. Mas, em paralelo a isso, a Igreja está sendo moldada e transformada". Deus está fazendo uma grande obra nessa guerra civil na Síria. Outro cristão disse: "Essa crise tem trazido um reavivamento que não podíamos imaginar". Outro acrescentou: "É como reviver os acontecimentos de Atos!".
Na busca por ajudar outras pessoas, esse pastor de Tartus disse: "Temos alcançado áreas geográficas nunca antes imaginadas. O número de famílias e casas que temos visitado e conhecido é inacreditável. São pessoas de todos os grupos religiosos e denominações. E não é que eles não se importem que sejamos cristãos. Eles realmente apreciam quem nós somos".
No começo, apenas o pastor e um punhado de pessoas trabalhavam de maneira ativa na igreja, "agora toda a congregação está participando do ministério por vontade própria. Essa não é a realidade apenas da minha igreja. É a realidade de muitas igrejas".
Um só Corpo
Igrejas de diferentes denominações têm se aproximado umas das outras. Esse pastor é de uma denominação evangélica que antes não tinha contato com nenhuma das igrejas tradicionais. "Nosso relacionamento com as igrejas históricas está melhorando. Eu estou em contato direto com dois líderes: um maronita e um sírio ortodoxo. Nos encontramos e nos reunimos regularmente". Um cristão evangélico que no passado era cético com relação às igrejas tradicionais disse: "Não há denominacionalismo na atual situação, os corações estão se voltando unicamente para Deus".
Há também, de acordo com o pastor, boas relações com outras igrejas evangélicas. "De fato, nós temos planos de organizar uma espécie de mesa redonda onde nos reuniremos para compartilhar o que temos feito, e encontrar maneiras de ajudar o trabalho um do outro no intuito de duplicar os esforços".
"Através do facebook, tenho a oportunidade de estar conectado com sírios do Mundo Árabe que querem ajudar seus compatriotas, mas não sabem como. Então, eu uso meu facebook para dar destaque a casos que precisam de atendimento médico e outros sírios têm contribuído. Já atendemos 13 casos como este, até agora."
Credibilidade
"Hoje, o cuidado e ajuda genuína que temos oferecido tem feito com que as pessoas vejam os cristãos com outros olhos. Pessoas que antes não queriam nenhum contato conosco, agora confiam em nós", revelou o pastor. Segundo ele, até autoridades ligadas ao governo estão gratas pela ajuda que a Igreja tem dado às pessoas.
"Na Igreja tenho visto o aumento do espírito voluntário. Por exemplo, em nossa igreja estamos agora preparando aulas de reforço para crianças (de até 18 anos), que por causa da guerra pararam de estudar, ajudando-as a não ficarem atrasadas. Temos também oferecido auxílio de pronto socorro na igreja através de médicos voluntários", concluiu ele.

Pedidos de oração
  • Peça que Deus conceda sabedoria a esse pastor para que ele faça as escolhas certas em seu trabalho.
  • Agradeça a Deus pelo crescimento da unidade entre as igrejas.
  • Peça por fortalecimento àqueles que trabalham no reforço escolar com as crianças.
  • Clame por proteção nas estradas.
FontePortas Abertas Internacional
TraduçãoMarcelo Peixoto

Cristãos são ameaçados por não negarem a fé em Jesus

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Durante um encontro na vila, em 21 de setembro, autoridades do vilarejo Huay, no distrito de Atsaphangthong, determinaram que os convertidos ao cristianismo deveriam negar sua crença ou enfrentar a expulsão. Autoridades acusaram os cristãos de conduzir cultos coletivos em suas casas. Os cristãos têm rejeitado a ordem, afirmando que o direito deles à liberdade de religião ou crença é garantido pela Constituição do Laos.
No mês passado, um grupo de 50 cristãos, no distrito de Borikan (também conhecido como Bolikanh), província de Bolikhamsai, recebeu um ultimato parecido. A HRWLRF relata que autoridades oficiais da vila Nongdaeng convocaram representantes de 11 famílias para um encontro oficial, no qual as autoridades ordenaram que eles se reconvertessem à sua "crença tradicional" (o animismo*). As autoridades da vila acusaram as famílias de acreditar na religião de uma "força ocidental estrangeira", destrutiva para a nação do Laos.
Informações recebidas pela Christian Solidarity Worldwide (CSW) indicam que esta é uma acusação comum aos cristãos. A eles foram dados três dias para respeitar a ordem, mas os mesmos recusaram, insistindo que a Constituição protege seu direito à liberdade de religião ou crença.

*Animismo: manifestação religiosa imanente a todos os elementos do Cosmos (sol, lua, estrelas), a todos os elementos da natureza (rio, oceano, montanha, floresta, rocha), a todos os seres vivos (animais, fungos, vegetais) e a todos os fenômenos naturais (chuva, vento, dia, noite).
FonteCSW
TraduçãoJorge Alberto - ANAJURE

sábado, 7 de setembro de 2013

Preservando os laços familiares

21 ago 2013Colômbia

Uma família indígena do norte da Colômbia foi dispersada após entregar sua vida a Cristo. Eles contam com o consolo da grande família de Deus para atravessar essa fase difícil

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Jaime é um cristão indígena que, desde 2010, vem sofrendo perseguição de sua tribo no Departamento de Cauca por sua escolha em seguir a Jesus.
Ele e sua família foram humilhados pelos líderes da tribo e, em seguida, mantidos presos dentro de sua própria casa durante os três últimos meses de 2010.
No começo do ano seguinte, Jaime foi acusado de cometer homicídio e, por conta disso, foi condenado a 20 anos de cadeia. No entanto, todos sabem o verdadeiro motivo de sua prisão: recusar-se a praticar os ritos tradicionais da tribo, que vão contra os princípios da fé cristã.

Após sua detenção, Jaime recebeu a visita de colaboradores da Portas Abertas, que procuram ajudar a família através de projetos de campo. Como Jaime pode trabalhar na prisão, ele recebeu ajuda para montar uma pequena oficina de tecelagem, na qual produz redes e bolsas. E três de seus seis filhos foram admitidos na Casa Abrigo Visão Ágape, uma espécie de internato mantido pela Portas Abertas para crianças que são vítimas diretas ou indiretas da perseguição religiosa na Colômbia.
A esposa de Jaime, Marleny, vive na casa original da família, mas não tem condições de criar animais ou plantar alimentos para sua subsistência porque sua terra foi tomada pelas autoridades da tribo. Do ponto de vista deles, no momento em que a família se tornou cristã, deixou de ser "indígena" e, assim, perdeu todos os direitos que a Constituição garante aos índios. Marleny vive do lucro da venda dos produtos que Jaime produz e vende na prisão.
Participe dessa campanha
Você pode mandar uma mensagem de apoio para esta família. Para participar da campanha, basta seguir as orientações abaixo. As cartas para Jaime e Marleny devem ser enviadas separadamente, uma vez que eles não estão no mesmo lugar.
  • Importante: redija cartas em espanhol. Veja os modelos disponíveis.
  • Envie apenas cartões, não cartas. Você também pode mandar cartões-postais ou desenhos infantis. No caso de cartão-postal, não coloque seu endereço. Seu nome e país são suficientes.
  • Escreva de forma legível, de preferência com letra de forma.
  • Se você for encorajar seus filhos ou crianças de sua igreja a desenhar, tenha certeza de que os desenhos não façam alusão à violência. Desenhos desse tipo não serão enviados.
  • Se puder, envie selos, que serão mais interessantes do que apenas um envelope com o carimbo postal.
  • Não mande dinheiro nem presentes.
Enviar sua carta para
Jaime de Tenorio
Marleny de Tenorio

A/C:
Portas Abertas Brasil
Caixa Postal 12.655
CEP 04744-970
São Paulo, SP

Fonte: Site Portas Abertas

Portas Abertas cria projeto de apoio aos cristãos na Síria

 

Imagem: Reprodução
 
Os conflitos na Síria têm feito com que muitas pessoas fujam do país com medo da violência que já matou mais de 100.000 pessoas. O problema político do país já dura mais de dois anos e tem tomado tons religiosos, já que os maiores opositores ao governo são jihadistas e os cristãos, que são apenas 5% da população, são favoráveis ao presidente.
Muitos cristãos estão deixando o país, por este motivo o ministério Portas Abertas está criando uma mobilização para ajudar os cristãos que não querem deixar a Síria. A campanha ganhou o nome de ‘Apoie Síria’ e é possível participar assinando a petição ou contribuindo financeiramente com valores que serão entregues para igrejas locais.
As assinaturas recolhidas serão apresentadas pelo Portas Abertas Internacional a instâncias globais, demonstrando o apoio de cristãos em todo o mundo à Igreja na Síria.
Para conhecer todo o projeto e assinar a petição acesse o site www.apoiesiria.org, e participe da campanha. Também é possível conhecer testemunhos de cristãos que estão na Síria enfrentando todos os problemas sociais e políticos que esses conflitos têm causado.

Fonte: Site Apoie Siira

Pr. Cláudio Duarte fala sobre a relação do evangélico com o sex shop

 
                                                                
Foto: Natália de Oliveira/G1






Há 20 anos, Ivani Parreira e o marido resolveram trocar a lanchonete que o casal administrava em Sorocaba (SP) por um sex shop. Hoje, aos 68 anos e divorciada, Ivani conta com a ajuda dos três filhos e de duas netas para comandar a loja.

Eu topei na hora, mas confesso que fiquei nervosa, até meio que envergonhada. Além disso, também senti medo de que me julgassem como uma mulher ‘da vida’ por administrar esse tipo de negócio”, relembra a empresária. O receio na época foi ainda maior porque Ivani era evangélica. Ela conta que sofreu muito preconceito de pessoas que não tinham conhecimento sobre o assunto e achavam que a sua loja tinha envolvimento até com prostituição.
Depois de abrir a loja, Ivani deixou de frequentar a igreja evangélica. Mesmo assim ela afirma que o ramo do comércio não influenciou nessa decisão. “Parei de ir à igreja só por falta de tempo. Mas a pessoa que segue religião pode muito bem inovar na cama com o marido, tanto que atendo na loja muitos evangélicos. A única diferença é que eles compram produtos para usar com seus cônjuges. A loja deve ser vista como uma aliada para os casais inovarem e manterem sempre acesa a aquela chama”, diz ela, que fez questão de criar os três filhos na igreja evangélica.
Imagem: divulgação
Aos evangélicos, Pr. Cláudio Duarte não recomenda este tipo de negócio
 
“Ah, eu não acho muito certo ganhar dinheiro com o prazer dos outros (risos). Bom, mas falando um pouco mais sério agora, eu compararia o fato de um cristão ter um sex shop com alguém que quer montar um bar e vender bebida alcoólica e cigarro. O problema é que se um cristão é dono de um sex shop, tem coisas que ele não deveria comercializar. Existe uma série de produtos como: óleos de massagens, líquidos lubrificantes, anéis para retardamento da ejaculação e outros, que podem ser extremamente benéficos para um relacionamento conjugal sadio.
Às vezes a mulher está com uma alteração hormonal e um lubrificante pode ser perfeitamente aceitável. Até usar uma fantasia não tem nada demais. O problema é que o desejo pelo corpo do conjugue deve vir em primazia. Um produto para apimentar a relação é outra história, pois é um acessório. Por outro lado, existe pênis de dupla penetração no sex shop que um cristão não deveria fazer uso, pois sai do contexto de santidade.
Não posso dizer que é pecado um cristão ter tal comércio, mas diria que não é recomendado. Se eu for avaliar pelo lado bíblico: ‘Todas as coisas são lícitas, mas nem todas me convém’ . Eu não teria, nem recomendaria um sex shop para nenhum membro de minha igreja, então não recomendaria para ninguém mais. Portanto, gostaria apenas de fazer uma observação: fuja da aparência do mal.”
Imagem: divulgaçãoPr. Cláudio Duarte é autor do sucesso “Sexualidade sem censura”, livro publicado pela Editora Central Gospel. Para adquirir, CLIQUE AQUI!